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Itzamna, O Antigo Deus Maia da Criação, Escrita e Adivinhação

Itzamna, O Antigo Deus Maia da Criação, Escrita e Adivinhação

Entre os numerosos deuses venerados pelos maias, um dos mais proeminentes é Itzamna. Ele é um deus de grande importância na mitologia maia, sendo associado a várias esferas da vida, como o céu, a terra, a escrita e a sabedoria.

 

Itzamna, o Criador e Governante Divino

Itzamna é frequentemente retratado como o deus criador e governante divino no panteão maia. Ele é considerado o criador do mundo e dos seres humanos, sendo responsável por dar vida e forma às coisas. Ele é associado à criação do universo, das montanhas, dos rios e dos animais.

De acordo com as crenças maias, Itzamna era um deus benevolente e sábio. Ele era considerado o patrono da escrita e da sabedoria, sendo associado à figura do escriba divino. Ele era responsável por transmitir conhecimento aos seres humanos, sendo o guardião dos códices e das escrituras sagradas.

Itzamna como mostrado no período clássico. (Domínio Público)

Além disso, Itzamna era associado ao sol e à lua. Ele personificava o sol como o deus do dia e a lua como o deus da noite. Itzamna também era associado aos fenômenos celestes, como o arco-íris e a Via Láctea. Sua conexão com o céu e os astros reforçava sua importância como uma divindade cósmica.

 

Culto a Itzamna e Seus Templos Sagrados

O culto a Itzamna era uma parte central da religião maia. Templos sagrados foram construídos em sua honra em várias cidades maias, como Palenque, Chichen Itza e Izamal. Esses templos eram frequentemente localizados em pontos altos, simbolizando a ligação de Itzamna com o céu.

Os templos dedicados a Itzamna eram estruturas impressionantes, com escadarias íngremes e plataformas. Os maias acreditavam que esses templos eram portais sagrados de comunicação entre o mundo humano e o divino, permitindo a interação entre os seres humanos e o deus Itzamna.

Além dos templos, festivais e cerimônias eram realizados em honra ao deus. Essas celebrações incluíam danças, músicas, sacrifícios de animais e oferendas de alimentos e bebidas. Os maias acreditavam que essas práticas rituais eram essenciais para manter a harmonia entre o mundo humano e o divino, e para garantir a prosperidade e a proteção da comunidade.

 

Resumindo

Itzamna, o deus maia do céu, da terra, da escrita e da sabedoria, desempenhou um papel central na religião e na mitologia maia. Sua figura era reverenciada como o criador e governante divino, responsável pela vida e pela ordem do mundo. Além disso, ele era associado à sabedoria e ao conhecimento, transmitindo-os aos seres humanos por meio da escrita e dos códices sagrados.

O culto a Itzamna era uma parte importante da vida religiosa maia, com templos dedicados ao deus sendo construídos em várias cidades maias. Festivais e cerimônias eram realizados em sua honra, visando manter a harmonia entre os seres humanos e o divino.

 

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Referências:

Thompson, J. Eric S. “The Rise and Fall of Maya Civilization.” University of Oklahoma Press, 1966.

Miller, Mary Ellen. “The Gods and Symbols of Ancient Mexico and the Maya: An Illustrated Dictionary of Mesoamerican Religion.” Thames & Hudson, 1997.

Taube, Karl A. “The Major Gods of Ancient Yucatan.” Dumbarton Oaks, 1992.

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