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O Mito de Tupã e a Criação do Mundo

O Mito de Tupã e a criação do mundo

O conto “O Mito de Tupã e a Criação do Mundo” narra a história fascinante da origem do universo e da humanidade sob a influência do deus Tupã. A narrativa começa descrevendo um estado primordial de escuridão e vazio, onde Tupã reside. O primeiro ato divino do deus é a criação do céu e das estrelas, estabelecendo assim seu domínio celestial. Em seguida, ele molda as águas abaixo.

O momento crucial do mito ocorre quando Tupã desce do céu em um grande redemoinho, um evento que desencadeia a criação do sol. A interação de Tupã com as águas e o sol é visualmente impressionante, simbolizando a transição da escuridão para a luz, do vazio para a existência. A imagem poética da pele de Tupã se transformando nas terras é uma representação poderosa da criação do mundo.

 

Tupã Cria a Humanidade

A narrativa avança para a formação do primeiro ser humano. O sol, ao perceber a transformação, atinge seu ponto mais alto, revelando uma relação intrínseca entre o deus Tupã e a luz solar. A criação do homem a partir do barro demonstra a ligação direta entre a divindade e a matéria terrena. Ele insufla vida ao homem, mas este inicialmente é silencioso. O ato subsequente de Tupã concedendo a capacidade de fala destaca a importância da comunicação na existência humana.

A narrativa atinge sua complexidade quando Tupã atribui diferentes atributos ao homem através de atos simbólicos. O sopro nas orelhas, representando inteligência e sabedoria, sugere uma distribuição equitativa dessas qualidades fundamentais. Os raios e trovões sagrados desenhados na cabeça do homem simbolizam pensamentos poderosos e transcendentais.

A incorporação das águas das emoções e desejos no corpo humano adiciona uma dimensão psicológica à criação. Essas águas são apresentadas como forças dinâmicas que podem tanto criar quanto destruir, refletindo a dualidade inerente à natureza humana. A capacidade de escolha entre criar e destruir é finalmente conferida ao homem, destacando o livre arbítrio como um elemento crucial na narrativa.

O mito conclui com a ascensão de Tupã de volta ao céu, montado em seu redemoinho, encerrando o ciclo criativo. Este retorno simboliza não apenas a transcendência do deus, mas também a continuidade do ciclo de criação e renovação cósmica.

Em resumo, o Mito é uma narrativa rica e simbólica que explora não apenas a origem do universo e da humanidade, mas também os atributos, responsabilidades e a dualidade inerentes à condição humana. Mostrando mais uma vez o quanto a nossa mitolofgia é rica e fascinante.

 

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